De olhos postos no ecrã,
vê o outro,
mais pequeno,ali pousado que,
subitamente brilha.
Ele muda o foco.
Para aquele computador,
portátil,
que o mantem constantemente ligado.
E que cabe na palma da mão.
O brilho afinal, é de uma imagem.
Foi ela que mandou.
E não.
Não é o telemovel que brilha,
Agora não.
São os olhos dele,
molhados.
É o amor.
segunda-feira, 14 de março de 2016
sábado, 5 de março de 2016
Shadowless
Hoje não caminho sozinho.
E a viagem faz-se melhor.
Posso
finalmente
abrir os olhos
E,
sem medo,
ver os demónios que vivi.
Mas eles não se apagam.
Eles ficam.
E sem falar,
indistintos,
escondidos na escuridão que fui,
mostram-nos por onde ir.
E eles vêm comigo,
connosco.
E eles atrasam-nos,
bem sei...
Mas o peso vai-se,
enquanto vamos,
prometo! (?).
Porque hoje a viagem faz-se ao sol.
O nosso!
Volto-me e vejo-me de novo.
-A minha sombra voltou!
E tu sorris, antes de irmos,
para onde eles não podem ir.
domingo, 31 de janeiro de 2016
Tic...Tac...
Que não é linaer, farto-me de o dizer.
A mim próprio,
e a quem tem a paciência de me ouvir falar.
Mas no tempo que entretanto passou,
tanta coisa mudou.
Impressionante, é talvez o que melhor o define.
Talvez...
A mim próprio,
e a quem tem a paciência de me ouvir falar.
Mas no tempo que entretanto passou,
tanta coisa mudou.
Impressionante, é talvez o que melhor o define.
Talvez...
"The end is the beggining is the end"
Acho que vou voltar a escrever.
Porque tanta coisa mudou, e por que acho que ao fim de algum tempo, acho tenho (alguma) paz de espírito.
Porque o tempo que entretanto passou me deixa ver as coisas com outros olhos.
Não sei bem porque, sinceramente. Se calhar porque preciso.
Porque me parece que finalmente consigo olhar para trás e ver.
E tentar, de algum modo, documentar o que vejo.
Porque tanta coisa mudou, e por que acho que ao fim de algum tempo, acho tenho (alguma) paz de espírito.
Porque o tempo que entretanto passou me deixa ver as coisas com outros olhos.
Não sei bem porque, sinceramente. Se calhar porque preciso.
Porque me parece que finalmente consigo olhar para trás e ver.
E tentar, de algum modo, documentar o que vejo.
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