segunda-feira, 14 de março de 2016

Amor tecnológico

De olhos postos no ecrã,
vê o outro,
mais pequeno,ali pousado que,
subitamente brilha.

Ele muda o foco.
Para aquele computador,
portátil,
que o mantem constantemente ligado.

E que cabe na palma da mão.


O brilho afinal, é de uma imagem.

Foi ela que mandou.

E não.
Não é o telemovel que brilha,
Agora não.

São os olhos dele,
molhados.

É o amor.




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